Poluição vinda das aeronaves

Poluição vinda das aeronaves estão com os dias contatos, segundo pesquisadores


Por Brunna Mariel

Ao olhar para um avião no céu, não pensamos no impacto ambiental que ele está causando naquele mesmo momento. Pois bem, falamos muito de combustíveis fosseis, mas esquecemos de falar sobre o pior deles - os combustível usados em aviões  correspondem a 2 % das emissões de gases do mundo, mas uma alternativa sustentável vêm para mudar essa realidade.

As pesquisas visam o bioquerosene, um produto que é criado em uma das etapas da produção do etanol. Ou seja, a alternativa vista pelos pesquisadores é criar um “etanol” para aviões, no qual sua matéria prima petróleo seja substituída pela cana-de-açucar, criando menos impacto para o Meio Ambiente.

A proposta não é para amanhã, ou para os próximos meses. A alternativa ainda  está em fase de pesquisas, e segundo os pesquisadores, deve estar no mercado como uma alternativa viável em 10 anos.

Parece muito tempo. Porém, a tendência do transporte aéreo crescer já é uma certeza, com esta gasolina o impacto não será tão grande quando o fluxo de aeronaves aumentar no céu, que é uma preocupação efetiva de todos, já que o ser humano, junto com o Planeta Terra, está sendo consumido pelo aquecimento global.

Como o novo combustível fará com que as novas tecnologias aéreas e o aumento da frota não tragam impacto devastador para o Meio Ambiente, as empresas de aviões estão colaborando também com esta ação sustentável para todos. A TAM em seu centro de tecnologia em São Carlos, interior de São Paulo, faz os estudos em busca do biocombustível feito de pinhã0-manso, e já fez seu voô experimental ano passado. Outro exemplo de impulso nas pesquisas é o governo federal que também em conjunto ao Ministério de Ciência e Tecnologia apoiam a pesquisa.

Você sabia?

O governo da Austrália, pensando na emissão de poluentes pelas aeronaves, criou taxas para reduzir a emissão de poluentes vindo do setor aéreo. O plano prevê que estas taxas diminuirão até 160 milhões de toneladas de poluição até 2020.

A decisão entrará em vigor no dia 01 de julho de 2012, e atingirá as empresas que são mais poluentes com taxas que chegam até a US$ 24 por tonelada de carbono emitida.