RIO DE JANEIRO Firjan propõe pacote de banda larga

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A Firjan quer garantir a pequenas e médias empresas acesso à Internet com velocidade de 15 Mbps, com garantia de mínima de 20% da banda contratada, em 147 municípios que concentram 51% da indústria nacional, a partir de alguns critérios - cidades com mais de 700 indústrias de micro, pequeno ou médio porte, com mais de três grandes indústrias ou com valor adicionado bruto da indústria acima de R$ 1 bilhão.

O pacote foi apresentado na semana passada pelo presidente do Sistema Firjan, Eduardo Eugenio Gouvêa Vieira, ao ministro das Comunicações, Paulo Bernardo.

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- Mostramos que, para o Brasil ser um país vencedor, temos que mirar as melhores práticas do mundo, dos países com tecnologia de ponta. Na nossa banda larga, o download tem velocidade de tartaruga. Precisamos, efetivamente, ir adiante - afirmou Eduardo Eugênio. 
De acordo com o presidente da Firjan, a internet é fundamental para o desenvolvimento social e econômico. "O assunto é tão importante para nós quanto a energia elétrica no século XIX", comparou.

Mesmo sem sair com uma resposta definitiva, o dirigente acredita que o encontro foi positivo. "Melhor receptividade impossível. O ministro entendeu que viemos advogar para sermos competitivos em termos de qualidade. É uma agenda absolutamente importante, não podemos brincar de querer competir", disse.

O presidente da Telebras, Caio Bonilha, e o Gerente de Novos Investimentos e Infraestrutura do Sistema FIRJAN, Cristiano Prado, também participaram do encontro. A Telebras é a estatal responsável pela implantação do Plano Nacional de Banda Larga (PNBL). 

PNBL

A Firjan pretende aproveitar as discussões do Plano Nacional de Banda Larga (PNBL) para incluir o atendimento das demandas corporativas.

De acordo com a Federação, enquanto empresas brasileiras ainda navegam a 256 kbps, a velocidade mínima ofertada pelo mundo vai a 12 Mbps, como no Japão e na Espanha, sem falar em metas ambiciosas como a banda larga de 1 Gbps que a Coreia do Sul pretende universalizar até 2013.